Ah! Como eu tenho saudade
daquela senhora de idade.
Teus anos eram tantos
quantos os teus cabelos brancos.
As cantigas sem eira nem beira ,
cantadas por aquela senhora mineira
era motivo de risos, agora chôro,
de tantas saudades daquele coro
Ah! Como tenho saudades de ti vovó Clara,
tua ausência me abate e me cala,
mas me reconforto por tu estar com Deus,
aí no céu, juntamente com os teus,
a quem em sua vida inteira amou.
Assim despeço-me desta humilde poesia
em sua homenagem deixa-a escrita,
embora me falte aqui a alegria
por estar sem ti mais um dia...
Sua benção, minha avó.
Tiago di Moura
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