terça-feira, 30 de agosto de 2011

Sabes

Sabes.De ti pouco sobrou.
O que sobrou se curou.
Agora, pela esperança.
Deixo de lado as más lembranças.

Sabes.
Do pouco que me deixou.
Até o tempo em que me amou.
Não perpetuo indignação.
Exceto pela maldita ingratidão.
Que me cravou o peito.
Deixou-me desfeito.
É o pior dos sentimentos.
Causador de isolamento.
É sórdido, ingrato.
Insensato.

Sabes.
De tudo que fazemos.
Por mais que demonstremos,
É pela experiência que digo.
Que não há maior castigo.
De cair no esquecimento.

Mas...
Como uma lendária Felix.
Das cinzas renascemos.
E todo o mal nós esquecemos.

Sabes...
Eu renasci.



Tiago Di Moura

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