Pendurada ao vento, nas alturas.
Com seu ritual, ó chuva, tu chegas.
Choro dos deuses,
canto da natureza.
Coro da alegria,
pranto da pureza.
A terra seca canta a água
Lá no alto do sertão
O coro de suas batidas
Soa jazz, batendo ao chão
Pendurada ao vento, nas alturas
Tu caíste ao ruído embalador
Desce, ó chuva, às raízes mais profundas
E transforma a semente em uma bela flor
Pendurada ao vento, nas alturas.
Tu caíste nas tais terras de concreto.
Vai caindo, rugindo e lavando a secura.
Do meu corpo e alma por completo.
Pendurada ao vento, nas alturas.
Com seu ritual, ó chuva, tu chegas.
E lava vai... vai lavando o mundo mau.
Tiago Di Moura
0 comentários:
Postar um comentário