Passa o vento.
Leva a pena.
Observo atento.
Tal curiosa cena.
A pena vai subindo.
Como a pena é leve.
Como tudo é lindo.
Como tudo é breve.
A levíssima pena luta.
Reluta com a realidade.
O pujante vento a disputa.
Com a força da gravidade.
Vejo-me como aquela pena.
Que levíssima e lenta.
Voa na brisa perdida.
Pelos ventos da vida.
Conduzida sem o querer.
E com a mesma medida.
A gravidade a faz descer.
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