terça-feira, 17 de maio de 2011

NO MAIS, VOU INDO, ESTOU BEM...

Minha alma punge a mais bela melodia
Estou regado ao mais belo dos sentimentos.
Não há versos que descreva essa euforia.
Estou a desbravar os céus pelos seus olhos.
Pois me libertastes desse profundo Sofrimento
Ao sucumbir no labirinto das más lembranças.

Como sofri no mundo de ninguém.
A morte me libertou do mal da dor.
Mas tive dias de glórias também.
Aquelas do passado meramente felizes.
Meus versos provam que fui vencedor.
Venci a tristeza, mas me sobram as cicatrizes.

Esta – cicatriz no meio do peito – é a do amor.
Veja, é minha preferida, e agora a mostro a ti;
Ó bela dama, doce... A mais bela flor.
De todas do jardim, como aquela nunca vi.
Mas o destino e a vida assim quiseram.
Que o mal prevalecesse e assim fizeram.

No mais, vou indo, estou bem.
Deixo lembranças e um abraço aos amigos.
Já aviso, darei todos os meus bens aos mendigos.
Pois, pra onde vou não precisarei de vinténs.
Sem mais delongas, essa prosa vou encerrar.
Esse simples adeus que estou a mandar.

Tiago Di Moura

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