É esse olhar doce, tentador e amável.
Olhar de maldade, mas a boa maldade.
Sim, seu caso é tipicamente saudável.
És uma antítese, tímida, és selvagem.
Assim sonhei.
Que com seu olhar me dizias.
As frases mais lascivas.
Que nunca imaginei.
Prendes-me em suas sedutoras cadeias.
Este homem sem beleza a quem seduzes.
Ao pecado da carne me induzes.
Enroscou-me como mosca na teia.
No entanto.
Vejo-te em outro momento.
Face pálida de tristeza. Fria.
Sem encanto.
Agora tu és gélida. Sombria.
Seu olhar revela o tormento.
Para onde foi tua alegria?
Acordo.
Febril e inquieto.
Só acordei.
E mais nada...
Tiago Di Moura
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