Felicidade.
Tange a saudade.
Traz a tristeza.
Um dia fui menino.
Na inocência fui feliz.
Hoje amargo um destino.
Que não querendo quis.
Talvez cante a alegria.
Mesmo em noites sombrias.
Creio que Deus saberia.
Dar fogo às cinzas frias.
Preciso aquecer minha alma rouca.
De tanto gritar de desencanto.
Falta-me a saliva, seca a boca.
De poucos sorrisos, de muito pranto.
Meus versos são amargos, quentes.
São palavras ao vento,
- Invento.
Um escape para minha alma doente.
- Incessantemente.
Vou em busca do mais puro encanto.
Lá deixarei todo o pranto e tristeza.
Que um dia furtou meu canto e beleza.
Tiago Di Moura
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